Foi bem legal ver ao vivo as coisas que estávamos estudando e vendo por fotos.
No River Erewash, dois antigos meandros do rio foram reabertos, mas manteve-se o canal retificado que já estava estabelecido. Além disso, foram criadas algumas áreas úmidas para abrigar anfíbios e macroinvertebrados. Por falta de manutenção, as entradas dos meandros assorearam, e não passa quase nenhuma vazão por eles. Quando estávamos lá, encontramos com o pessoal da agência ambiental daqui. Eles estavam cortando algumas árvores e podando um pouco os arbustos em volta do rio.
pra-quem-não-sabe: a presença de árvores bem na margem do rio normalmente acelera o processo de assoreamento. Para evitar isso, algumas árvores são removidas.
O problema aqui foi a falta de manutenção e de monitoramento. Se aqui (no suposto primeiro mundo) já é assim, imagina em outros lugares. Manutenção e monitoramento são vistos com desprezo, quase nunca sobra verba para eles, mas eles podem determinar o sucesso ou fracasso da recuperação.
River Erewash
No River Dove, o principal problema era a erosão, que estava fazendo com que um proprietário rural perdesse terras. O controle foi feito através da instalação de proteção nas partes externas das curvas, com "willow spilling" em dois níveis (não faço nem ideia de como é o nome em português! hahaha). Infelizmente, na primeira cheia, o nível inferior foi arrancado. O que aconteceu aqui foi que, primeiro, a proteção não foi bem instalada, sendo arrancada com facilidade pela força do rio, e segundo, talvez essa não fosse a melhor alternativa para esse rio, pois a energia da água é muito grande. Ainda, entre os níveis de spilling, foi plantada vegetação para proteção da encosta, mas foram plantadas plantas exóticas, que morreram no inverno, deixando a encosta exposta e mais suscetível à erosão.
River Dove, com o segundo nível de spilling aparecendo
Na sexta, tivemos seminários o dia todo sobre o que vimos na quinta. Apesar de cansativo, foi bastante proveitoso.
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